O Prêmio da Música Brasileira já definiu quem será o grande homenageado da 33ª edição, prevista para 2026: o cantor, compositor e poeta Cazuza. A escolha foi anunciada neste mês de junho por decisão unânime dos conselheiros do prêmio, que reúne nomes como Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Zélia Duncan, Karol Conká e o jornalista Antônio Carlos Miguel, além do idealizador do projeto, Zé Mauricio Machline.
Cazuza marcou a música brasileira com sua entrega visceral, suas letras afiadas e sua coragem de viver e cantar com intensidade. Seja nos tempos de Barão Vermelho ou na carreira solo, sua obra atravessa gerações com canções que se tornaram hinos — como Exagerado, O Tempo Não Para, Codinome Beija-Flor e Brasil.
Segundo Zé Mauricio Machline, “celebrar Cazuza é celebrar a coragem, a liberdade e a potência de uma obra que segue viva e necessária”. A mãe do artista, Lucinha Araújo, foi avisada pessoalmente da homenagem durante uma ligação coletiva com os conselheiros do prêmio.
A cerimônia, marcada para o ano que vem, promete reunir grandes nomes da música brasileira interpretando o repertório de Cazuza sob novos olhares, mantendo viva a chama de sua arte e atitude. Além do tributo, o evento também premiará os artistas de destaque no cenário musical do ano.
Cazuza morreu em 1990, aos 32 anos, vítima da AIDS, após uma trajetória breve e intensa. Trinta e cinco anos depois, sua voz e suas palavras continuam ecoando nas rádios, nos palcos e nas ruas.
A homenagem vem como um reconhecimento mais do que merecido a um artista que nunca teve medo de dizer a verdade nem de ser ele mesmo.
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