A música brasileira perdeu uma de suas vozes mais intensas e inconfundíveis. Morreu neste domingo, aos 75 anos, a cantora e compositora Ângela RôRô, artista que marcou gerações com sua interpretação visceral, sua personalidade única e um repertório que transitava entre a paixão, a melancolia e a força da vida.
Nascida no Rio de Janeiro em 1949, Ângela RôRô se destacou desde o fim da década de 1970 como uma das artistas mais originais da cena nacional. Sua voz grave, rouca e potente a diferenciou de imediato, conquistando admiradores dentro e fora do Brasil. Com influência do jazz, da bossa nova e do rock, construiu uma carreira sólida, marcada por autenticidade e entrega emocional.
Entre seus sucessos mais lembrados estão “Amor, Meu Grande Amor”, “Compasso”, “A Mim e a Mais Ninguém” e “Simples Carinho”, canções que se tornaram clássicos e permanecem vivas na memória afetiva do público.
Ao longo de mais de quatro décadas de carreira, lançou álbuns importantes, dividiu palcos com grandes nomes da MPB e sempre defendeu a liberdade artística e pessoal. Além da música, Ângela também foi símbolo de coragem por viver de forma autêntica e sem máscaras, se afirmando como uma artista à frente do seu tempo.
Com sua partida, fica um vazio no cenário cultural brasileiro, mas também uma herança preciosa: uma obra que continuará ecoando e inspirando futuras gerações de ouvintes e músicos.
A Rádio Universitária 101,1 presta sua homenagem e se une à música brasileira neste momento de despedida.
Fundação de Apoio ao Desenvolvimento ao Ensino Superior do Norte de Minas (FADENOR)
Avenida Rui Braga S/N
Montes Claros – Minas Gerais
CEP: 39.401-89
CNPJ: 01.440.615/0001-00