O momento contou com a participação de convidadas da Novo Nordisk (Renata Aquino, Lívia Santos Oliveira Morais, Renata Fernandes e Fernanda Martins dos Santos Falcão, que atuou como mediadora) e da Unimontes (professora Claudiana Donato Bauman e Fernanda de Souza Cardoso). Elas debateram temas como longevidade, saúde, projetos de vida, etarismo no ambiente de trabalho e organizacional, empregabilidade, movimento, corpo, dança e potências das pessoas 50+.
Para a mediadora do debate, Fernanda Martins dos Santos Falcão, o evento foi uma oportunidade de compartilhar conhecimentos e experiências entre lideranças femininas da Novo Nordisk e da Unimontes. A diretora do departamento de Controle de Qualidade e Produção da Novo Nordisk, Renata Aquino, destacou a importância do papel da Universidade em pautar o debate e oportunizar a troca de diferentes gerações.
A Roda de Conversa contou também com dinâmicas sobre consciência corporal e potências de vida conduzidas pela professora do curso de Educação Física, coordenadora do Projeto de Extensão “Dancê”: Mover a Essência, Fernanda de Souza Cardoso. A professora Claudiana Donato Bauman, coordenadora do Projeto de Extensão Vida, abordou sobre a importância do autocuidado e sua experiência com ação junto às pacientes com câncer de mama.
Uma das participantes foi Maria Shirlene que, aos 62 anos, cursa Letras Português na Unimontes. Ela salienta que o evento levantou questões importantes como etarismo, preconceitos em relação a pessoas mais velhas e a necessidade de se pensar o processo de envelhecimento.
O aumento da expectativa de vida, um fenômeno global impulsionado por avanços na medicina e na qualidade de vida, redefine o conceito de envelhecimento e traz consigo novos desafios e oportunidades para a sociedade, especialmente no mercado de trabalho.
A longevidade, por um lado, representa a conquista de uma vida mais longa e saudável, mas por outro, expõe a realidade do etarismo, a discriminação baseada na idade, que limita as oportunidades de emprego para pessoas mais velhas.
O etarismo e a diversidade no mercado de trabalho são questões importantes e que devem ser abordadas para criar ambientes mais justos e inclusivos, resultando em benefícios significativos para todas as pessoas.